Tire suas dúvidas direto com o Alex!

quarta-feira, 30 de março de 2011

Carta De Caminha

 Alexandre Alonso e André Martinez        N:1 e N:2   29/03/2011

Carta de Caminha

Cena 1:
O homem contemplava a imensa terra arborizada, lotada do mais vasto conteúdo mesmo sem apresentar grandes diferenças. A costa era quente. Cada vez que iam se aproximando observavam como a terra nova era tropical.
Cena 2:
 Saíram da mata então, pessoas com suas vergonhas de fora, carregavam arcos nas mãos, os portugueses fizeram sinal para que as armas fossem abaixadas, uma espécie de diálogo começa.
Cena 3:
 Um homem está sentado em uma cabine pouco iluminada, abafada, por velas aromáticas de limão silvestre. Ele escreve uma carta com destino ao rei de Portugal, uma mão estava em seu queixo. O homem se demonstra pensativo. Na outra mão uma pena que transformava o mero papel num dos documentos históricos mais importantes do mundo.
Cena 4:
  Enquanto Caminha escrevia a carta lhe bateu um forte sentimento de fome, então o mesmo desceu do barco, pisou na terra nova e lá se alimentou de maneira exótica com os índios, que riram de algumas caras e bocas que Caminha fez ao experimentar os pratos antes desconhecidos. Caminha deixou a roda mais tarde.

Cena 5:
 Ao retornar de sua refeição, caminha sentou-se junto aos outros oficiais e capitães em um tapete, Pedro Álvares Cabral era o único sentado em uma cadeira cheio de pompa (a cara era mais que alguém apertado para fazer coco.) lotado de roupas, cara muito amarrada. Ele mostrava através da altura e roupas seu posto de superior aos outros navegantes, logo alguns índios entraram no barco, Pedro fez uma pose fotográfica, levantou a sobrancelha, abriu um sorriso sarcástico, cruzou as pernas. De nada adiantou, os indos mal o notaram, não reconheceram seu posto, o que gerou risadas e piadinhas entre a tripulação.


 Cena 6:
  Caminha e os tripulantes organizaram uma festa, cheia de bebidas, lá embebedaram os índios, para que fizessem escambo, com os nativos sob o efeito da droga, eles fizeram trocas nada justas, e deram aos nativos uma imensa ressaca. Na manhã seguinte, os portugueses acordaram cansados, mas voltaram rapidamente aos seus devidos postos de trabalho.

Cena 7:
  Durante uma caminhada matinal Caminha se deparou com uma terrível pantera negra, ele viu toda sua vida passar diante de seus olhos. A pantera o encarou por minutos a fio. Quando o homem fechou os olhos esperando pelo pior nada aconteceu, logo abriu seus olhos e notou que a pantera havia deixado o lugar. Ele voltou então ao navio, onde encontrou uma índia muito bonita, começou então uma espécie de clima entre os dois, assim, dentro de pouco tempo, eles já trocavam pequenas palavras num dialeto misto. Os dois se divertiram muito fazendo altas trapalhadas com Pedro Alvares Cabral, trocaram até seus pares de meias, e o maquiaram durante a tarde, o homem parecia um ser engraçado e maluco e não um homem sério.   
Cena 8:
    Quando o casal resolveu elaborar a mais louca traquinagem já feita do século, Pepê acordou, assim, eles tiveram que tapar a boca, e sair na pontinha do pé, e não é que Pepê saiu todo maquiado, os índios racharam o bico de seus pássaros de estimação em pedras, de tanto rir. Mas Pedro não gostou nada da brincadeira e repreendeu Caminha que prometeu não fazer aquilo de novo.
 Cena 9:
   Caminha estava meio triste depois do incidente, então a índia se aproximou do mesmo, colocou a mão sem eu ombro e disse: Agudigudigaga. E o que aparentemente seria apenas um barulho bárbaro era na verdade uma representação de apoio, aquele ilustre homem que tinha a missão de contar ao rei as notícias sobre a terra nova se sentia pela primeira vez em casa, e isto era no mínimo estranho, afinal estava em um porão de um navio, com uma  mulher nua, em um século que não era o 21. Mas aquele sentimento de apoio era tudo que ele precisava, então sem pronunciar uma palavra ele se aproximou da moça, e num ato de ternura os do is consumaram, se amaram e por alguns segundos se esqueceram de que no dia seguinte, ele iria embora, e aquele ilustre conto de fadas iria acabar em apenas uma noite. Era uma situação nova e diferenciada para o homem, que nunca havia feito amor daquela maneira, em tal circunstancia. Os dois sorriram bastante e tiveram uma noite muito especial, lotada de amor.

 Cena 10:
 Ao acordar a nativa entendeu a situação e foi embora do navio a fim de evitar comentários, porém esbarrou em Pedro que caiu de uma altura de dois metros aterrissando de cabeça nas fezes humanas que haviam sido  deixadas estrategicamente localizadas no local. Ele ficou muito fedido e zangado e proferiu a nativa, diversos xingamentos.
         Mais tarde os desbravadores deixaram o local, mas Caminha deixou na nativa, um pedaço de Portugal.

Por Mat e Alex

Nenhum comentário: